Sábado, Dezembro 30, 2006
NOP - Um novo início
Está aí alguém?...
Há 14 anos
Nós atiramos a primeira pedra.
O Peixe Frito foi jogar às copas para casa da namorada. Ela fez chá e broínhas, para comerem enquanto jogavam. Ele gostava muito de broínhas e comia com satisfação, enquanto escolhia as cartas que ia pondo na mesa.
Durante o jogo a namorada do Peixe Frito deixou cair uma carta, o Peixe Frito prontificou-se a apanhar a carta. Mas enquanto se dobrava para a apanhar, do bolso da jaqueta caiu o revolver que, ao embater no chão, disparou atingindo mortalmente a namorada
Começou a doer-lhe a cabeça. Amarrou um lenço à cabeça e foi para casa beber leite achocolatado... muito leite achocolatado.*Feito, inevitávelmente, com a ajuda do gud_dei
O cientista estava em casa a fazer as suas experiências, quando ouviu tocar à campainha. Como estava sozinho, foi ver quem é que estava à porta, era um toxicodependente, queria que o cientista fosse chutar heroína com ele para o parque público. O cientista recusou amavelmente, mas o toxicodependente insistiu e o cientista, como não estava a fazer nada de realmente importante e nunca tinha consumido drogas, acabou por aceitar.
A caminho do parque o toxicodependente deixou cair um daqueles KITS da farmácia. O cientista viu que o toxicodependente estava a sofrer espasmos musculares da ressaca, por isso prontificou-se a apanhar o KIT. Mas, enquanto se dobrava para o apanhar, do bolso da jaqueta caiu o revolver que, ao embater no chão, disparou atingindo mortalmente o toxicodependente. Começou a doer-lhe a cabeça.
O cientista amarrou um lenço à cabeça e foi para casa beber limonada.
A Mãe estava a arrumar a casa, quando entra no quarto dos filhos, para verificar que este se encontrava no mesmo desarranjo costumeiro. Ela estava farta daquele comportamento insolente por parte dos filhos, já os tinha avisado de que se não arrumassem o quarto, atiraria todo o mobiliário janela fora, para o quintal da vizinha. E após permissão da vizinha, assim fez.
Começou por enrolar os cobertores, com todas as coisas que eles acumulavam em cima da cama, e que habilmente arrumavam à hora de deitar, deixando espaço suficiente para dormirem. Continuou a lançar tudo o que encontrava pela janela, até só faltar a cómoda. Mas, enquanto se dobrava para a apanhar, do bolso da jaqueta caiu o revolver que, ao embater no chão, disparou atingindo mortalmente a vizinha. Começou a doer-lhe a cabeça. A mãe amarrou um lenço à cabeça e foi para a cozinha beber café.
A mãe do Jovem tinha acabado de sair e ele ficou sozinho em casa a jogar computador. Por várias vezes a mãe o tinha avisado que ficar tanto tempo fechado em casa ia acabar por lhe fazer mal. Longe estava ele de saber até que ponto ela estava correcta.
O Jovem estava alegremente a jogar, quando ouviu um enorme restolho vindo da rua. Foi ver o que se passava, apenas para descobrir que um enorme acampamento cigano se tinha instalado no seu jardim. Não é que o acampamento o incomodasse de sobremaneira, mas o barulho das crianças e dos tiros estava a dar-lhe dores de cabeça. Por isso resolveu ir lá fora pedir-lhes educadamente para se irem embora.
Ao sair de casa, desabituado que estava à luz do sol, ficou momentaneamente cego e tropeçou numa das muitas crianças que os ciganos tinham espalhadas pelo relvado. Os ciganos prontificaram-se a ajuda-lo e um dos homens foi dar porrada na criança que fez com que o Jovem caísse. Mas, enquanto se dobrava para lhe bater, do bolso da jaqueta caiu o revólver que, ao embater no chão, disparou atingindo mortalmente o Jovem. Começou a doer-lhe a cabeça. Os ciganos amarraram-lhe um lenço à cabeça e foram para o centro do acampamento beber proska.
O Físico de partículas estava entretido a rebentar com protões de um lado para o outro, quando à porta do laboratório do CERN aparece um Hip Hoper. O Hip Hoper estava bastante agitado e queria uma dica para a sua nova malha sobre teoria de cordas e buracos negros. Como os niggas do CERN tinham feito uma máquina de criar buracos negros, ele foi lá dar os seus props e tentar sacar inspiração para as suas rimas e se pudesse, levar para casa um dos buracos negro feitos pelos boys do CERN. O Físico de particulas agradeceu bastante a visita do Hip Hoper, mas disse-lhe que a teoria de cordas não tinha qualquer relação com solos de guitarra e que o buraco negro que eles faziam era muito diferente do que ele tinha em mente. O Hip Hoper ficou triste. Mas como ele já tinha feito o caminho o Físico perguntou-lhe se gostaria de ver o acelerador de particulas, o Hip Hoper concordou.
Enquanto passeavam o Hip Hoper tropeçou num dos muitos lingotes de chumbo que eles têm espalhados pelo CERN e o Físico prontificou-se a ajudar o Hip Hoper. Mas, enquanto se dobrava para o ajudar, do bolso da jaqueta caiu o revolver que, ao embater no chão, disparou atingindo mortalmente o Hip Hoper e abriu uma fuga de hélio no acelerador de partículas. Começou a doer-lhe a cabeça. O Físico amarrou um lenço à cabeça e foi para o refeitório beber sumos energéticos.
O que acontece quando uma força irresistível se depara com uma força inamovível?
A situação, caso algum dia viesse a acontecer implicaria o choque de duas forças paradoxais, um objecto que não se move e um objecto que não pode ser parado. Não nos é possivel deslindar o desfecho de tal choque, pois fosse qual fosse o resultado implicaria que um dos objectos não fosse realmente inamovível ou imparável. Pela lógica, se tal força imparável realmente existisse não poderia existir um objecto que fosse inamovível, e vice versa. Pelo que é impossivel que ambas as forças possam coexistir no mesmo universo… pelo menos é o que os filósofos querem que acreditemos.
Qual seria realmente o desfecho de tal choque? Qual seria o desfecho se duas forças igualmente poderosas se confrontassem?… As séries da década de 80, como tantas vezes o fazem, fornecem-nos a resposta para esta pergunta secular :bem, mais um assunto encerrado!
imaginem um abraço
o meu queixo pousado no teu ombro
e eu viajando no teu cheiro
pelos trilhos do silêncio
é o cenário possível
de um homem sozinho
de cerveja na mão
sentado na varanda
olhando a lua
e a comer pimentos padrão
comê-los contigo era perfeito
como olhar esta cidade à noite
olhá-la contigo era pensar
noutras formas de ver
Zombie Filosófico
O que será um zombie filosófico? Confesso que há uma imagem que me vem à ideia...
Eheheh. Isso, um Platão, um Sócrates, ou mesmo um mais moderno Nietzsche zombie... este ultimo até pode ser resultado das suas próprias convicções, como se pode reparar na reconstrução histórica de uma das suas mais célebres afirmações:Nietzsche - Deus está morto!
Deus - Nietzsche está morto!
Nietzsche Zombie - ...cérebro.
A ideia de zombies é fixe, mas a ideia dos filósofos clássicos transformados em zombies é indescritivel. Mas será este ser mitológicamente épico o que realmente significa Zombie Filosófico? Claro que não... a filosofia é tediosa.
Um zombie filosófico é um ser em tudo igual a um ser humano, no entanto falta-lhe consciência. Ele é capaz de se comportar e reagir como um humano, mas não sente nada do que o leva a reagir dessa forma, não possuí sentiência. Se um zombie filosófico for rejeitado pelo amor da sua vida, ele chora e comporta-se de maneira irracional, no entanto ele não sabe o que é amor... bem, nem nós, já que estamos a falar disso. O que se calhar nos coloca a dúvida: Será que nós próprios não somos zombies filosóficos?
Tal como no solipsismo, é impossível refutar a afirmação de que todos somos zombies filosóficos, ou que ninguém é. Logo, isto não serve para nada, o que é uma típica posição epistemológica em filosofia.
Mais uma desilusão... obrigado filosofia!