sábado, dezembro 31, 2005

Mensagem de A no Novo

Caros internautas, mais um ano que acaba e outro que começa. É tempo de balanços, de resoluções e de champanhe... mas, mais uma vez, acho que vou passar a oportunidade.

Este ano, e contrariando 3 convites de festa, vou passar o fim de ano em casa, com os pais.

"Tótó! Então porquê?" perguntam. Porque, para além de nenhum desses convites ser para uma anti-festa, onde pessoas deprimidas se juntam para "celebrar", logo nada de muito aliciante, é também por não ver o interesse de o celebrar. Tantas festas de antigamente desapareceram da nossa memória, e festas essas muito mais apelativas e divertidas, estou agora a lembrar-me das Bacanalias, em honra do deus Baco. Todas viram o seu fim mais cedo ou mais tarde, a celebração de fim de ano não será excepção e será, a seu tempo, aconchegada pelo manto do esquecimento. Nessa altura dirão, em tom de celebração póstuma: " 'A' era um visionário, um gajo fora de tempo, descompassado mesmo!" (:p)

É claro que digo tudo isto salvaguardando que, mais forte que a tradição, é o consumo e ai, tudo é possivel.

Mensagem oficial (des)inspirada de passagem de ano por parte do A:
"Este foi-se. Onde estão os outros? Entre ramo e terra há lugar"

Parabéns!!

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Um post egocêntrico...

eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu...

:)

terça-feira, dezembro 27, 2005

"HA HA HA! I'm using teh Internet!!1"

Já é tradição pelo natal, os telemóveis tocarem constantemente, por causa de mensagens natalícias, por parte de pessoas que gostamos, que toleramos, pessoas que já não nos lembrávamos que existiam e pessoas que não conhecemos. Mas não comigo, se o meu telemóvel tocou mais de 5 vezes, foi uma sorte e 4 dessas vezes foi engano.

Continuando.

“:D HA HA HA HA!
Estou a mandar uma mensagem
de Natal pelo telemóvel!!”

Esta foi a mensagem que mandei este ano… a duas pessoas.
Há já algum tempo que deixei de mandar mensagens de Natal, para as pessoas que conheço, por razões que eu próprio desconheço (hipocrisia). Por isso só respondo às que me mandam(...odeio aquela sensação de que não estou a ser coerente).

A uma pessoa mandei, porque tinha comentado com ela anteriormente que não mandava mensagens de Natal e só para chatear, mandei-lhe. À outra pessoa, mandei porque já não sei o que lhe diga...

Aqui fica a minha mensagem de Natal, sintam-se a vontade de a utilizar para o próximo ano, ou podem alterar para outros eventos, como passagens de ano, aniversários ou funerais. Ou então não.

domingo, dezembro 25, 2005

CAMEO



quinta-feira, dezembro 22, 2005

Talvez tudo vá correr bem...

Hoje lembrei-me da origem da frase que mais gosto de escrever e dizer: "Talvez tudo vá correr bem...". E como adolescente da década de 90, só havia uma origem possível para isto… a televisão!

A origem é de um anúncio da Coca-Cola que passou durante pouco tempo, e que durante muito tempo passou na minha cabeça regularmente, hoje voltou a passar na minha cabeça. O anúncio eram umas imagens de diferentes fontes, com a voz de um gajo por trás. As imagens tinham uma ligação com o que era dito, lembro-me de ele falar de uma professora de Inglês e dar as imagens de um dinossauro a dar porrada num humano.

O anúncio para mim, foi dos melhores que alguma vez vi, tentei lembrar-me do que era dito e se não fosse a ajuda do meu irmão não ia por aqui nada, porque a minha memória não é grande coisa:

“Dizem que a tua música é só barulho
Que o teu cabelo só visto
Que a tua voz é muito alta
As tuas notas muito baixas

(...)

E ai enfias os pés pelas mãos
E só queres é crescer
Porque então podes fazer tudo o que quiseres
E ser quem tu és

Pois pois pode ser mais barato
Enviar os teus pais para marte
Que fazer a universidade
E por isso acabas a trabalhar num café
Ou a viver com os teus pais até aos 40

(...)

E ai vês uma miúda
Pegas numa garrafa de Coca-Cola
Olhas bem para ela
E porque vai haver sempre Coca-Cola
Pensas que talvez, talvez tudo vá correr bem"

(acho que este anuncio deve ter sido o que mais contribuiu para o meu consumo, algo exagerado, de Coca-Cola :p)

Se alguém se lembrar do resto, que ajude :)

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Histórias da minha aldeia III - O meu primeiro dia de aulas

Corria o ano 6 d.C*, e o petiz 'A' tinha que, pela primeira vez, ingressar pela vida académica. Mas uma vida de estudo e sabedoria, nunca foi algo que o aliciasse, tendo sempre preferido uma vida boémia e despreocupada, este foi um passo difícil de tomar por uma ainda jovem vida.
Aqui estão os relatos em primeira-mão de um dos momentos mais conturbados da existência de 'A', nos quais foram tomadas decisões dificeis e constatadas duras realidades, que o marcariam para o resto da vida.



Segundo a minha mãe, nesse dia acordei normal e mantive-me normal até a altura de ir efectivamente para a escola. Eu não me lembro de como estava nessa altura, mas conhecendo-me, devo ter passado esse tempo de “calmaria” a pensar frenéticamente em maneiras de me conseguir esquivar a ir para a escola. Mas como nunca fui muito inteligente, não arranjei nenhuma solução. A melhor coisa que me ocorreu quando confrontado com o meu pai a chamar-me para me levar para a escola, foi fugir, chorar e berrar “Eu não quero ir para a escola!! Eu não sei fazer deveres!!” porta fora e por de alvoroço toda a vizinhança, que veio ver o que estavam a fazer à pobre criança.
Infelizmente tinha pernas curtas, e fui facilmente apanhado pelos meus pais que me meteram na carrinha e me levaram contra vontade para a escola.
Nessa altura achei que, realmente, os meus pais não gostavam muito de mim.

O primeiro dia do meu irmão foi muito mais calmo, até houve tempo para tirar fotos a uma criança alegre e ansiosa pelo seu primeiro dia de aulas, a despedir-se da sua mãe, rumo a uma vida alegre de estudo. (nesta altura devia estar para nascer ou já tinha nascido, mas não me lembro... que estranho).

Quando cheguei à escola vi alguns dos meus amigos, no arco da entrada, com um, ou ambos os pais. O meu pai, parou em frente e mandou-me sair e ir ter com eles, deu meia volta e voltou para casa. Fui ter com eles, tímido como sempre, e mais não me lembro.

Foi assim o meu primeiro dia de aulas, durante os restantes anos fui lembrado que o meu irmão, tinha sido o melhor aluno da sua turma, no tempo que lá andou e que eu... nem por isso.

'A' realmente não sabia fazer deveres, sempre os fez antes de ir para a cama, porque quando interrogado ao jantar, sobre a completude de tal trabalho, ele todas as vezes respondia “Não fiz, esqueci-me”. Então fazia-o sobre o olhar de seus pais e ameaças de que para a próxima o poriam a dormir na loja (sitio com o qual teria pesadelos durante toda a sua infância e ainda hoje, eles voltam para lhe fazer uma visita de vez em quando)


* d.C – depois de C
(sendo que C, é o meu ultimo nome :p)

sábado, dezembro 17, 2005

Meio ano... e 1 dia

16/06/2005

O nascer de um blog
É assim que deve ser...
(estas foram as propostas)

sexta-feira, dezembro 16, 2005

À venda nas melhores Livrarias


Excerto do livro:

Como criar um post aparentemente profundo

Inspiração:
  1. Arranjar um trabalho entediante, que seja obrigado a fazer (estudar para um exame, serve perfeitamente)
  2. Ignorar por completo esse trabalho e ligar o computador à internet, usando o seu serviço de eleiçao
  3. Aceder ao seu blog e criar um nova entrada

Criação:
  1. Comece com uma pergunta com contornos filosóficos, mas desprovida de qualquer conteúdo
  2. Inicie a resposta a essa mesma pergunta. Não necessita manter-se fiel à pergunta em questão, pode deambular por outros temas, tente apenas manter um ligaçao entre eles (mas não é obrigatório)
  3. Insira uma citação aleatória, preferencialmente de algo que acabou de encontrar no Google
  4. Continue na busca da resposta à sua pergunta, utilizando a citação aleatória
  5. Insira uma passagem Biblica
  6. Repita o passo 4. mas desta vez utilizando a passagem Biblica
  7. Refira uma personagem marcante da história mundial, mais uma vez o Google pode ser uma ajuda valiosa
  8. Durante os passo anteriores, deverá dizer mal de tudo o que poder. Parecendo que não, isto será uma mais valia no resultado final do seu post

Finalização:
  1. A finalização do texto do seu post é o que menos interessa. Caso não tenha nenhuma ideia, não se preocupe, deixe umas reticências e parecerá ainda mais profundo e filosófico.
  2. Para o titulo deverá escolher uma frase ao calhas do seu post e dai retirar uma palavra aleatória e usá-la. Poderá sempre usar um trocadilho com uma frase feita ou título de um filme ou livro. Neste ponto, o que realmente interessa é que o título nada tenha a ver com o resto do post.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Colesterol e Diabetes na luta contra a fome.

Durante este ano, por causa de uma cadeira do curso, estive envolvido na organização de um evento, com a dimensão e relevância cultural de uma Feira do Sexo, no qual acabei por conhecer o “dr. Josué Margalhães” e o 'D', o que me faz desejar ter deixado a cadeira para outro ano.

Uma das coisas que tive de fazer, foram pedidos de patrocínio de comida. Um deles foi direitinho para um dos maiores produtores de batatas fritas em pacote do mercado, cujo nome não vou divulgar… Matutano (…ups). A resposta não podia ter sido mais conscienciosa e reveladora de um grande sentido moral e ajuda, para com os mais desfavorecidos, que já raramente se vê nas grandes multinacionais
...

continuando, eles disseram-me que segundo novas politicas de doação de comida, esta apenas podia ser feita a organizações de luta contra a fome, e afins. Fiquei sem palavras perante a generosidade desta empresa e na minha cabeça juntei às imagens de pessoas a morrer à fome em Africa, uns pacotes de Ruffles e Cheetos e tudo me parecia mais belo. Mesmo assim e desprovido de qualquer valor moral, continuei a insistir pelo patrocínio de batatas fritas cheias de sal para o nosso evento...

ReVoltA

Depois de umas mini férias do Brain, e após varias tentativas, falhadas, de exorcizar o que ele me recorda, resolvi deixar as férias e voltar a escrever para aqui (sou demasiado emo/patético para o meu próprio bem)

Tenho andado a experimentar outras coisas incluindo exercício físico. Este foi um dos comentários que recebi, quando comecei a fazer exercício: "Não acredito. Tu és incapaz de realizar qualquer tipo de esforço físico!" com amigos assim... (mas tenho de admitir que é um comentário que já estava à espera :p)

Bem, voltemos aos posts, não sei como vão sair, por isso não sejam muito mordazes nas críticas... ou então sejam, há quem diga que eu preciso.

:)

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Tá fresquinho!


Devido ao reposicionamento estratégico, de alguns dos colaboradores, dentro da nossa empresa, este ano o Natal poderá sofrer alguns atrasos.
O Coelho da Páscoa compromete-se a entregar todos as prendas até mais tardar 12:00 do dia 25 Dezembro. Como vai ser o seu primeiro dia como Pai Natal, pedimos a vossa paciência e compreensão.


Estamos a mudar para o servir melhor.

P'la Gerência
Deus___


Feliz Natal, Hanuká, Solstício de Inverno ou que quer que seja que celebrem, ou não celebrem :)