Este fim de semana foi o emocionante, exasperante e impróprio para cardíacos torneio de malha de FJZ!
Whoooohoo!
12 arrepiantes horas de arremessos arrebatadores de arredondadas malhas que agora olhando para trás não sei como aguentei. Ainda que a minha vontade tivesse sido jogar, como membro da organização tal não me foi permitido. Fiquei como delegado apontando a pontuação das várias partidas. Para vós que agora pensais "que seca" deixem-me assegurar-vos que esteve bastante longe disso.
Ainda que nas primeiras horas da manhã o resultado das partidas estivesse a ser constante, ganhando e perdendo sempre os mesmo, à medida que as horas iam passando houve uma tendência para que os nível de destreza dos jogadores fosse ficando cada vez mais nivelado entre eles, com partidas mais longas e renhidas. Mas como explicar este
volte-face? Bem, na verdade é simples. A culpa é da cerveja!!
Ainda que apenas os mais rijos entrassem logo pela manhã no
petit déjeuner da cevada fermentada, as vergonhas foram-se perdendo ao longo do dia e chegada a hora do almoço todas as equipas já estavam balizadas pelos 2.0 de taxa, ideal para o arremesso da malha. Divertido para quem jogava a malha, não tão divertido para quem estava ao lado a tomar nota da pontuação, e com visibilidade reduzida enquanto se movimentava pelo campo.
Logo a seguir ao almoço os jogos tornaram-se épicas ébrias batalhas de malhas de ferro a voar pelo ar em suposta direcção a um meco que, mais vezes que não, falhava. Eu desviava-me num ímpeto de sobrevivência e prolongamento da espécie que subitamente me via vedada pela possibilidade de uma fractura craniana, rodeado de pessoas que não estavam em condições de me levar ao hospital ou telefonar a uma ambulância... tempos divertidos que nos fazem sentir realmente vivos!!
Quem diz que a cultura portuguesa é uma seca, obviamente nunca fez parte dela.