segunda-feira, novembro 21, 2005

Eu e o Amaro

Fui praticamente obrigado a ver este filme, que não fazia intenção de pagar para ver, é o que dá ter o coração mole e cheio de empatia :p
Mas continuando, nunca um filme me ensinou tanto da vida como este. A seguir vem uma pequena lista das coisas que este filme me fez ver:

  • O sexo puxa as pessoas para os cinemas, suponho que faça o mesmo com outras artes, como o teatro, fotografia, pintura, musica e banda desenhada. Era ver as salas e livrarias a encherem-se de Portugueses.

  • Os mafiosos portugueses, ainda utilizam os clichés vistos nos filmes dos anos 80.

  • Os mafiosos, ainda que não tenham qualquer problema em apagar uma pessoa, sentem empatia pelo sofrimento causado pelo 11 de Setembro e outros problemas sociais. E revelam mais amor pelas namoradas que um padre.

  • As balas produzem ferimentos que se resolvem com um pouco de mercúrio cromo e linha, numa qualquer paróquia.

  • O 11 de Setembro e outros problemas sociais, são passíveis de serem usados para criar lucro, como podemos ver pelas t-shirts dos actores.

  • Um Renault 19 da Policia, consegue perseguir um BMW do tuning a máxima velocidade.

  • Modelos continuam a não dar bons actores.

  • Eu juro que vi uma amiga minha, a servir no bar aonde os padres iam entornar a garrafa...

  • O “crime” do Padre Amaro, acabou por ser o menos criminoso de todos os que nos foram dados a ver. Talvez valesse a pena repensar o título.
E aqui fica mais um post desinspirado e monótono, cuja origem foi obrigada pela curiosidade das massas e uma amiga algo chata que não gosta de ir ao cinema sózinha... obrigado pela vossa paciência.

4 comentários:

Isa Costa disse...

Eu gostei do filme..... Pensando que o filme foi uma adaptação livre do livro de Eça de Queirós: "O Crime do Padre Amaro" corre-se sempre o risco de apanhar uma surpresa ou desilusão....

Kiss Kiss

A disse...

eu não disse que não gostei do filme... acho que falei de quase tudo, menos da história :p

Anónimo disse...

Eu cá gostei da gaja :D

Anónimo disse...

Ainda não vi o filme, mas com toda a "acção" que o trailer mostra, não o posso perder. Se bem que, tendo lido o livro, não vi qualquer semelhança com a obra original...

A não ser o pormenor do crime do padre amaro ser (talvez, dependendo a quem se pergunta) o menor de todos os envolvidos, residentes na zona de Leiria e arredores (espero que o filme ao menos se tenha mantido nessa zona).