sábado, setembro 30, 2006

NOP - Não se preocupem, eu venho da Internet

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sexta-feira, setembro 29, 2006

Repost Adornado




Permitam-me que, neste mui auspicioso dia, sugira um carácter para esta humorosa personagem, que vos recebe em cada visita a este blogue!

-- - - - --

Ahh! Avistem esta abstracta aparência antropomórfica, ambiguamente afigurada como amável e adversa, pelas acusações aclamadas por apóstolos da Internet.

A sua alacridade, apenas alcançada pela abstenção da realidade, assume-se algo árdua de abarcar, por este anónimo animador assinalado pelo antagonismo da agonia de uma alegre aparência.

O alquime, não mais que um ardil de anonimato, foi arquitectado pela ambição, aliciante e amoral, da anarquia da abstenção do pensamento. Este propósito, assume-se maior que arrancar alegria de quem aqui assome.
...

A anterior amálgama de adjectivos apalavrados, aparentar-se-á abundantemente atroz de abranger... por isso deixem apenas que acrescente o prazer que é aqui receber-vos, tratem-me por A!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Leiam mais poesia!

Motivado por este e este post, deixo aqui um pouco de poesia, que já era para ter publicado, mas que acabei por esquecer.
Ouvi-a... em agosto:

Balofas carnes de
balofas tetas
caem aos montões
em duas mamas pretas
chocalhos velhos a
bater na pança
e a puta dança.

Flácidas bimbas sem
expressão nem graça
restos mortais de uma
cusada escassa
a quem do cu só lhe
ficou cagança
e a puta dança.

A ver se caça com
disfarce um chato
coça na cona e vai
rompendo o fato
até que o chato
de morder se cansa
a puta dança.

Os calos velhos com
sapatos novos
fazem-na andar como
quem pisa ovos
pisando o par de cada
vez que avança
e a puta dança.

Julga-se virgem de
compridas tranças
mas se um cabrito
de cornadas mansas
abre a carteira e
generoso acode
a puta fode.
António Botto

sábado, setembro 23, 2006

NOP - Uma história de amor


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quarta-feira, setembro 20, 2006

"A" - Uma série de acontecimentos inopinados

Primária e Grupos Paramilitares

Mais um post tão longo como egocêntrico, em que falarei mais um pouco sobre a minha vivência. Falarei de que por melhor que seja a nossa ideia, haverá sempre alguém que a roube e a vire contra nós, que há amigos que nunca deixarão de o ser por mais diferentes que sejam entre si, que sozinhos podemos valer muito, mas uma aliança vale muito mais e que nunca, mas nunca se deve confiar nas mulheres!
Sobreviver para contá-la!


A Grécia Antiga era formada por várias cidades estado. Atenas, Esparta, Tebas, Corintos (famosa pelas suas bolachas), são alguns exemplos. Apesar de partilharem a mesma cultura, a mesma religião e a mesma língua, elas passavam a maior parte do seu tempo a guerrear entre si. As guerras, eram apenas interrompidas durante os jogos Olímpicos, ou no caso de a própria Grécia estar a ser atacada por povos estrangeiros, aí, as várias cidades estado uniam-se para combater o inimigo comum.

É possível fazer um paralelismo perfeito entre a terra onde moro e a Grécia Antiga. FJZ (abreviatura do nome da minha freguesia) é dividida em vários lugares, à volta de uns 14. Eu, por exemplo, sou do lugar do Casal e como eu, havia mais 3 rapazes da minha idade a viver no mesmo lugar. Os outros Lugares tinham a sua própria fornada de cachopos, com idade igual ou aproximada à nossa.
O nosso lugar era o nosso território, havia uma espécie de código de protecção entre a pequenada de cada lugar, caso um fosse atacado, era enviada uma comitiva para tentar apurar a causa da agressão, se a justificação não fosse satisfatória (nunca era), era imediatamente declarada guerra entre os lugares envolvidos, e andava-se à porrada!
Estas guerras eram apenas suspensas em duas ocasiões: Quando crianças estranhas entravam em FJZ, aí a pequenada unia-se para dar porrada nos estrangeiros, normalmente atirando leivas ou pinhas, para eles saberem que não eram bem-vindos. Ou quando queríamos jogar futebol contra as outras turmas, aí éramos forçosamente obrigados a cooperar.

A hierarquia de compromisso era basicamente esta. A porrada entre Lugares, sobrepunha-se à porrada entre amigos, a porrada entre turmas, sobrepunha-se à porrada entre lugares, a porrada entre freguesias, sobrepunha-se à porrada entre turmas. Não era nada que estivesse escrito, mas toda a gente sabia que tinha de ser assim!

Os atritos entre Lugares tornaram-se mais evidentes na altura da primária, antes não se saía muito do nosso Lugar, os nossos amigos eram aqueles que viviam perto de nós e as ruas do Casal o nosso local de brincadeira. Quando começou a escola, deu-se o primeiro choque cultural, crianças dos vários lugares foram forçadas a conviver juntas naquilo que chamavam de Primeira Classe. O choque de ideias revelou-se demasiado grande para ser ultrapassado e a porrada era uma constante. Eu bem sabia, no meu primeiro dia de aulas, que aquilo não iria dar bom resultado, mas sobre o meu primeiro dia de aulas já falei noutro post.

No Casal decidimos elevar um pouco a nossa fasquia, proteger os nossos e o nosso Lugar não chegava, precisávamos de algo mais, por isso formamos um grupo para a porrada. Cada um de nós tinha um animal sagrado, uma técnica de combate especial - de acordo com o animal - tínhamos um código de honra e uma arma secreta, feita com o melhor arame que conseguimos roubar aos nossos pais, mas que mesmo assim era incapaz de infligir qualquer dor, pelo que era inútil, a não ser que acertássemos nos olhos. Tudo isto foi feito com base no que tínhamos visto em filmes de Ninjas, era impossível não resultar! Só nos faltava um nome, tinha que parecer maquiavélico e impor respeito, para que as pessoas fugissem só de o ouvir... Os Fortes das Trevas pareceu-nos a escolha certa.

Tínhamos revolucionado o sistema de guerra, estávamos organizados e tínhamos jurado protegermo-nos e quando somos crianças, faltar a uma promessa a um amigo, era coisa grave! Éramos o grupo mais forte, era impossível vencerem-nos, para além de estarmos organizados, os restantes lugares nunca tinham mais de 4 crianças, que andassem na mesma turma que nós, pelo que nunca estávamos em inferioridade numérica. Descansámos à sombra da Vitória, sem noção do que se passava nos bastidores da estratégia militar dos outros lugares.

O dia chegou em que, ao entrarmos na escola, fomos recebidos por algo novo, algo que nem nos nossos sonhos mais loucos poderíamos imaginar. Alguns lugares tinham-se aliado e criado um grupo semelhante ao nosso, mas com mais crianças, com novos animais sagrados e com armas mais inovadoras, como chicotes, lanças e armas de chumbos.

Ficará para sempre na infâmia, o dia em que o Casal se viu obrigado a render à aliança dos outros Lugares.

Rendemo-nos mas não desistimos, qual Alemanha após a primeira guerra, formamos um clube secreto para planear a recuperação da nossa hegemonia bélica. Fomos para a casa abandonada do Maneca, que ficava dentro da escola, para fabricar Bestas e Arcos, de uma maneira artesanal, recorrendo a caixas da fruta, ramos e elásticos. Mesmo sem conseguirmos convencer as nossas mães a deixar-nos levar uma vassoura para a escola, arrumamos aquilo como pudemos, até que apareceram umas amigas nossas com vassouras, que nos ofereceram a sua ajuda. Nós aceitamos, inconscientes do seu plano maquiavélico.

No dia seguinte já tínhamos um clube, ainda não tínhamos um nome, mas pouco interessava, era nosso e íamos para lá planear e beber o leite achocolatado, na hora do lanche.
Logo nesse dia começamos a ouvir rumores, de que as raparigas que nos tinham ajudado, também faziam parte do clube, o que era impossível!! Segundo o que diziam, elas tinham o direito de usar o clube, porque nos tinham ajudado a limpar. Nós achámos aquilo tudo muito injusto e como nos tinham ensinado que não podíamos bater nas meninas, tivemos que levar aquilo à entidade suprema da escola... a Empregada da Limpeza! Ela disse-nos que tínhamos de partilhar o clube com as meninas, porque elas realmente nos tinham ajudado... tivemos que aceitar e desde que continuássemos a ter o nosso sítio, estava tudo bem! Mas mal sabíamos que o pior estava para vir.
Depois desta pequena vitória, as meninas acharam-se no direito de dar um nome ao clube... O Clube das Pombinhas! Aí foi a nossa morte, nunca mais pudemos lá entrar, o clube estava para sempre conspurcado por aquele topónimo efeminado. Lá, nunca mais conseguiríamos organizar a vingança! Ainda tentamos ir para a outra divisão abandonada, mas já tinha sido usurpada pelos nossos rivais, os mesmo que se tinham aliado e roubado a nossa ideia organizacional, foi o nosso fim como potência FJZense ...ou talvez não.

Recentemente voltamos às guerras entre lugares, mas agora têm outro nome, Torneio de Futebol Inter-Lugares de FJZ. Isto resulta em uma semana de intensos desafios de futebol salão e numa desculpa para dar caneladas ao pessoal da terra. Este ano voltou-se a repetir em Agosto, só pude comparecer ao primeiro jogo, mas o Casal jogou bem, foi à final e ganhou, e pelo que me disseram, ainda deu tempo para um minuto de silêncio pelo meu avô, obrigado amigos :)

domingo, setembro 17, 2006

Perfeição...

que conceito!

Há insectos que nascem de 7 em 7 anos, ou outro número primo qualquer, e vivem apenas durante um dia.
Que é que nós andamos aqui a fazer, para que é que o fazemos e porque raio é que demoramos tanto tempo a fazê-lo!?... Eu fiz esta montagem hoje:



Desculpem o post algo estranho, falta pouco para o meu aniversário. Parabéns para quem o tem hoje! :)

sábado, setembro 16, 2006

NOP - Um herói para tempos modernos

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sexta-feira, setembro 15, 2006

Tentativa de melhoramento blogueiro

Ao ver as reacções que posts como o de Schrödinger, e do Velho Flatulento receberam, notei que havia uma falha grave no Brain, temos muito poucos leitores versados em Física Moderna! No entanto não sei como preencher esta lacuna...

Tendo em conta isto, acho que nada melhor do que fazer uma pequena votação, para mais tarde poder elaborar uma análise SWOT, como qualquer gestor faria para uma empresa, como o Brain. E assim, espero, saber que rumo deverá ter este blogue. Porque convém lembrar que um blogue, é uma ferramenta do ego, não interessa ao seu criador, o desinteresse, ou críticas negativas, senão fica triste :’(

quinta-feira, setembro 14, 2006

tira #13

terça-feira, setembro 12, 2006

Post de Schrödinger

Não sei se já se aperceberam, mas o “Brain Estruming” é engraçado e não o é ao mesmo tempo. Confusos? É bom que estejam, porque eu vou passar a explicar a superposição dos posts do Brain.

Este post, por exemplo, tem 50% de probabilidades de ter piada, como não ter. No entanto, apenas podemos afirmá-lo no final, quando conseguirmos ter a percepção global do post. Durante o tempo em que o post é lido, este encontra-se num limbo de superposição de estados, derivado da impossibilidade que o leitor tem, em saber se o post é realmente engraçado ou não. Este desconhecimento, provoca uma sobreposição de frequências humorísticas, que resultam num post engraçado e não-engraçado, ao mesmo tempo.

O post permanecerá neste limbo da mecânica quântica, até o leitor acabar de o ler e verificar se este é engraçado ou não, o que vai acontecer agora!


Porra, não foi engraçado!

sábado, setembro 09, 2006

NOP - Primeiro Encontro

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quarta-feira, setembro 06, 2006

"A" - Uma série de acontecimentos inopinados

Bocas e as agruras da vida

Mais um extenso episódio da saga “A”, tenham paciência, no final terão, o que julgo ser, uma agradável surpresa. Caso não tenham paciência, podem saltar logo para o final do post e ver a surpresa, mas fiquem sabendo que eu vou achar que não a merecem! ...espero que consigam viver com isso.

Nenhuma mulher consegue ter o lugar que a nossa mãe tem nas nossas vidas. Nenhuma teve tanta influência no nosso desenvolvimento, e por conseguinte obteve o nosso respeito e um lugar de destaque no nosso coração.

...bem, talvez haja uma mulher que chegue lá perto para as crianças da década de 80. Alguém que nos ensinou, melhor que ninguém, as agruras da vida, a dificuldade da escolha, o desconsolo da derrota, e o ensinamento vital de que não podemos ter tudo... temos de fazer escolhas!

Com certeza que já perceberam que estou a falar da Vera Roquete, figura quase materna da minha infância, e o seu único programa “Agora Escolha”, que me entretinha entre chegar da escola e ir jantar, não deixando disponibilidade para os deveres, devido à hiperactividade induzida pelos desenhos animados. O que não sabíamos na altura é que ela nos preparava, de uma maneira imperceptível, para as difíceis escolhas com que nos íamos deparar numa futura vida adulta, através de um simples esquema de ‘Bloco A’, ‘Bloco B’.

Poderíamos considerar quase cruel, chocar séries como “Os Soldados da Fortuna” (por favor parem de lhes chamar Esquadrão Classe A), “Macgyver”, “O Justiceiro”, “Kung Fu”, “Missão Impossível”, “Manimal”, “O Homem Invisível”, “Os Vingadores”* e outras que já não me lembro, e obrigar-nos a escolher! Como todas as crianças, eu era petulante, eu queria ver as duas séries, queria ver o Justiceiro e os Vingadores, queria tudo! Mas isso era um opção que não existia, tínhamos de escolher (no meu caso só rezar, porque os meus pais não me deixavam gastar o telefone nestas coisas). Era meia hora de angústia, a ver o A e o B, numa luta desenfreada!

Mas isto apenas ensinava que não podíamos ter o melhor de dois mundos, e ai a Vera Roquete decidiu dar-nos outra lição, desta vez sobre desilusão. Porque, mal por mal, via-se sempre uma série que se gostava, não havia tristeza. Foi ai que apareceu “O Barco do Amor”, cujo único propósito era mostrar que o mundo era mau e estava cheio de crianças parvas, que escolhiam aquela série! Mas ainda hoje duvido que essa série tivesse algum dia recebido telefonemas da pequenada, para mim era passada, independentemente das escolhas da petizada que via o Agora Escolha, só para nos mostrar que nem sempre o mundo escolhe o que é melhor para nós.

Costumasse dizer que é melhor a espera, do que a recompensa e mais uma vez, a Vera Roquete era impecável a mostrar-nos esse lado da vida. É verdade que eram momentos angustiantes, enquanto se esperava por uma das séries, mas essa meia hora era preenchida com o melhor do Agora Escolha, os desenhos animados! O Bocas, Tom Sawyer, Esquilo Puchi (quando ainda não se chamava Bana e Flapi), Ana dos cabelos Ruivos, Fábulas da Floresta Verde, Os 3 Mosqueteiros (aquele em que o Aramis era uma gaja), a Volta ao Mundo em 80 dias do Willie Fog, Bia a pequena Feiticeira, Os Caça Fantasmas (que passava uma musica espectacular quando o Pete era bonzinho), He-Man, She-Ra, Dartacão, ThunderCats, Capitão Planeta, Super Rato (que tinha de ir ao Super Mercado, comer Super Queijo, para ficar Super), Cavaleiros do Zodíaco, uns desenhos animados manhosos em que uma vez a história era de um senhor que tinha uma cidade na cabeça, Era uma vez…, Ferdy a formiga, Denver o último Dinossauro, David o Gnomo, Família Robinson, Alice no País das Maravilhas, Tartaruga Touchet, Pepe Rápido e o Babalu, Transformers, os Ursinhos Carinhosos, Babar, Conde Pátula, etc. Bem sei que estas séries não davam todas no Agora Escolha, mas entusiasmei-me

Depois do Agora Escolha começou o desvirtuamento da programação infantil, passando do sistema educativo do Agora Escolha, para a demência de cenários irreais, como o do Sótão da Paula, em que quando a menina chegava a casa da escola, ia dar a comer cassetes de desenhos animados ao Mimix, robô extraterrestre que morava no sótão. Depois disto, os Morangos com Açúcar eram inevitáveis

O Agora Escolha, mais que um programa televisivo foi uma escola que me preparou para a vida adulta, e a Vera Roquete a sua mentora.



*Os Vingadores mereciam um post só para eles, não me lembro de uma série me ter marcado tanto como esta. É provavelmente a melhor série que vi até hoje!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Está aí a vaga de calor

As pessoas têm tendência a esquecer-se, por isso aqui fica o lembrete do Brain Estruming

Usem Protector Solar!


Como começa um post:

Título - Isso, eu e o superego

Ideia - Falar de como as pessoas numa lista de discussão, discutem sobre como os assuntos discutidos, não são relevantes para os temas que deveriam ser postos em discussão.

Propósito - Nenhum!

...pelo menos é assim que eu os começo

sábado, setembro 02, 2006

tira #12