sexta-feira, abril 28, 2006

Brain Estruming aprovado

segunda-feira, abril 24, 2006

A minha aventura homossecssual com o João

Peço desculpa pela extensão do post mas certamente entenderão que não é propriamente um assunto sobre o qual seja fácil para mim falar, ou explicar

Já por algumas vezes fui abordado por pessoas na rua que me perguntavam como conseguia ter tanto sobre o que escrever, tantas experiências. É simples, eu não tenho medo de viver, de experimentar, mas há que ter limites e eu tenho os meus.

Game Boys, quando tinha 11 anos, estes eram objectos raros possuídos apenas por alguns escolhidos. O Game Boy era algo de muito cobiçado, em vez de irmos para a rua jogar futebol suar e aleijarmo-nos, podíamos ficar sentados usando apenas os dedos para jogar um jogo no qual tínhamos 3 hipóteses de viver a vida.
Essas pessoas que possuíam Game Boys eram uma espécie de Deuses, invejados por todos aqueles que não possuíam um Game Boy, mas havia esperança para os infelizes, pois podiam conhecer alguém que possuísse um, e assim aumentar as probabilidades de jogar. Era o meu caso, conhecia um rapaz, 2 anos mais velho, que tinha um. Nós costumávamos rodeá-lo e vê-lo jogar, como lobos numa alcateia à espera que o macho alfa parasse de comer. E ele, de vez em quando, parava e deixava alguém jogar, mas nunca me calhava a mim.

Um dia resolvi falar com ele e dizer-lhe, que gostava bastante de ser um dos seus seguidores, mas que queria alguma recompensa pela atenção e bajulação que lhe oferecia. Ele disse que eu tinha razão e estava disposto a deixar-me jogar Game Boy, o que seria uma pequena vitória para a minha pessoa, mas longe estava eu de saber que o macho tinha mais de alface que alfa. Ele disse que estava disposto a deixar-me jogar sob a condição de eu lhe mostrar, e passo a citar, “a pilinha”. Para além do claramente desnecessário uso do diminuitivo, isto foi tudo um grande choque para mim, que interesse poderia aquela pessoa ter, na minha “pilinha”, ele tinha um Game Boy não precisava de mais nada.

Eu era uma criança inocente, mas não era burra e vi logo que aquilo não era normal e disse que não, preferia não jogar Game Boy. Ele perguntou-me se eu não a queria mostrar por ser pequeninha, como até a essa altura nunca tinha medido, e mesmo que tivesse medido, não possuia os dados estatísticos necessários a uma resposta exacta a essa pergunta, fugi.

Acabei por nunca jogar Game Boy e a partir daí nunca mais segui outro grupo, pessoa ou moda. Um amigo a quem, na altura, contei o que se passou, disse que tinha sido burro, que não me custava nada ter mostrado e podia ter jogado Game Boy... há coisas que simplesmente não valem a pena

domingo, abril 23, 2006

Ode à Internet

O bom senso levou-me a retirar a ode à Internet que aqui tinha publicado, peço desculpa


acho que já posso por... mas apenas com uma letra muito miudinha:

Homens pobres, homens ricos
Homens bons e mafarricos
Juntam-se para ver, para se informar
Juntam-se para ter com quem falar

Procuram música e notícias
Amigos novos e delícias

A ligação lenta e algo instável
O tempo de espera insustentável

Procuram pr0n e sexo oral
Um shemale ocasional

Hentai, bukake, bestialismo
A cada um o seu caminho

As calças soltas, a mão ligeira
Eles apressam-se à estrumeira

O braço cansado e dormente
...dorme hoje mais contente

sábado, abril 22, 2006

tira #8


quarta-feira, abril 19, 2006

tira #7


terça-feira, abril 18, 2006

A amizade púbere

Um dia um amigo meu disse-me "eu era capaz de apanhar no cu por ti, caso tivesses em perigo e essa fosse a única maneira de te salvar", eu respondi da única maneira que podia responder, que foi dizendo que também o faria caso fosse necessário e trocamos saudações heterossexuais.

Isto deve ter sido das coisas mais sentidas e comoventes que alguma vez me disseram. Tínhamos os dois à volta de 12 anos e nesta idade achamos que esse tipo de coisas pode realmente acontecer, um amigo nosso desaparece misteriosamente, a policia nada pode fazer, recebemos a chamada de um senhor, "Eu tenho o seu amigo preso, mas estou disposto a soltá-lo sob a condição de que aceite praticar o coito anal com a minha pessoa" e acabamos por ser a única pessoa que o pode salvar. E como amigos que éramos, estávamos dispostos a faze-lo e prometemos faze-lo...

Felizmente estas coisas só acontecem na cabeça das crianças e em filmes muito maus.

sexta-feira, abril 14, 2006

Era isto ou asneira pior

terça-feira, abril 11, 2006

O tubo de raios catódicos, que distorce e dobra a realidade

Recentemente descobri que a televisão pode ter efeitos condicionantes à mente das crianças. A passividade associada a ver televisão, tem efeitos atrofiantes à imaginação infantil, resultando em adultos pouco imaginativos e se não há imaginação não há avanço...

Algumas escolas Americanas, como americanas que são, instituíram regras de frequência na escola. Para uma criança poder frequentar a escola é obrigatório que não veja televisão. E acho muito bem, recentemente em Portugal dois cachopos foram apanhados na casa de banho com as calças pelo joelho. O Professor que os apanhou perguntou o que qualquer outra pessoa perguntaria “Mas o que se passa aqui!? hummm” ao que as crianças responderam "Tamos a brincar aos morangos com açúcar."

Crianças em idade primária têm comportamentos que se baseiam no comportamento adulto, fabulado por programas televisivos

Lidemos intelectualmente com o problema:
dormente


Afinal as memorias que guardo carinhosamente dos desenhos animados da minha infância, serão um dia as minhas chagas de adulto.

segunda-feira, abril 10, 2006

O povo não está satisfeito

A inactividade e falta de qualidade que se tem verificado na blogosfera, provocou uma manifestação à porta da sede do Brain Estruming...

domingo, abril 09, 2006

Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Recentemente eu e o meu irmão discutimos sobre uma desordem de foro psicológico, de nome TOC – Transtorno Obsessivo-Compulsivo (...conversas intelectuais, desta é que não estavam à espera). Este disturbio pode basicamente descrever-se como uma mania que afinal é doença. Um exemplo típico é a preocupação excessiva com a limpeza, levando a pessoa a lavar repetidamente as mãos ao longo do dia, ou qualquer parte do corpo que entre em contacto com algum objecto. Ou então verificar vezes sem conta que a porta de casa ficou trancada (quando ficamos inadvertidamente presos do lado de fora e queremos entrar, verificar constantemente se a porta está mesmo fechada não conta)

Enquanto discutíamos o assunto, começamos a reparar que também nós possuíamos um comportamento Obsessivo-Compulsivo. O nosso Comportamento Obsessivo-Compulsivo é não fazer nada, estar quietos, parados, sem fazer nenhum e temos que estar assim horas a fio. Caso apareça algo que necessite ser feito, ou nos peçam para fazermos algo, somos logo invadidos por um estado de ansiedade insuportável, e uma sensação bastante desagradável de cansaço, que apenas são superadas quando voltamos ao nosso estado letárgico e mesmo assim só ao fim de algumas horas de nada fazer.

Agora que penso nisso, o Comportamento Obsessivo-Compulsivo é algo de recorrente na minha família, lembro-me de o meu avô contar que sempre que o seu pai chegava a casa, tirava o cinto e distribuía porrada pela família toda.

sexta-feira, abril 07, 2006

Sessões de fim de semana

quinta-feira, abril 06, 2006

Drinking Sessions

quarta-feira, abril 05, 2006

DJ Fantoche

...into the night

terça-feira, abril 04, 2006

Sempre a bombar

Devido à inércia que tem assolado este blogue, a partir de agora todo o entertenimento será assegurado pelo DJ Fantoche...três vivas para o DJ Fantoche!