Este ano, e contrariando 3 convites de festa, vou passar o fim de ano em casa, com os pais.
"Tótó! Então porquê?" perguntam. Porque, para além de nenhum desses convites ser para uma anti-festa, onde pessoas deprimidas se juntam para "celebrar", logo nada de muito aliciante, é também por não ver o interesse de o celebrar. Tantas festas de antigamente desapareceram da nossa memória, e festas essas muito mais apelativas e divertidas, estou agora a lembrar-me das Bacanalias, em honra do deus Baco. Todas viram o seu fim mais cedo ou mais tarde, a celebração de fim de ano não será excepção e será, a seu tempo, aconchegada pelo manto do esquecimento. Nessa altura dirão, em tom de celebração póstuma: " 'A' era um visionário, um gajo fora de tempo, descompassado mesmo!" (:p)
É claro que digo tudo isto salvaguardando que, mais forte que a tradição, é o consumo e ai, tudo é possivel.
Mensagem oficial (des)inspirada de passagem de ano por parte do A:
"Este foi-se. Onde estão os outros? Entre ramo e terra há lugar"
"Este foi-se. Onde estão os outros? Entre ramo e terra há lugar"