É melhor que sexo!
Está aí alguém?...
Há 14 anos
sexta-feira, julho 30, 2010
sexta-feira, julho 23, 2010
quinta-feira, julho 22, 2010
A ciência é espectacular, Sr. Kirkpatrick!
Um dos poderes mais incríveis da ciência é o facto de não ser dogmática. O que hoje é plano amanhã poderá ser curvo e depois voltar a ser plano, ou ambos. Esta volatilidade da ciência permite situações divertidas, e o Sr. Randolph Kirkpartrick era cá um figurão.
Na década de 20, a trabalhar para Museu de História Natural Britânico, identificou que um tipo de esponja, a Merlia, era de facto uma esponja coralina, diferente das outras por apresentar um esqueleto interno composto por espículas siliciosas. E isto está certo. Espectacular Sr. Kirkpatrick!
Na altura que fez a descoberta, estava na bela Ilha da Madeira e depois de festejar a beber poncha e a dançar o carnaval, o Sr. Kirkpatrick começou a dizer mal do continente e subiu à montanha, qual misto de João Jardim e Zarastruta. Na montanha e após ter estudado quilos de rochas basálticas (as que vêm do vulcão) concluiu que as estruturas circulares que a constituíam eram, na realidade, pequenos seres unicelulares fósseis, conhecidos na altura, os Numulitos. Entusiasmado, desceu a montanha, bebeu mais poncha, dançou mais ao carnaval (quase de certeza) e foi por aí fora, encontrando numulitos em tudo o que era rocha. E inferiu que todas as rochas, e por conseguinte, a própria Terra tinha sido formada por aquele ser unicelular. Espectacular, Sr. Kirkpatrick!
Outro dia, provavelmente de passeio, o Sr. Kirkpatrick encontrou um meteorito e depois de cuidada análise, lá estavam eles, os marotos dos numulitos! E concluí, como já devem ter adivinhado, que não só a Terra tinha sido criada por seres unicelulares, como todo o universo tinha sido criado por eles! O Sr. Kirkpatrick viu que tinha ali encontrado algo que o tornaria famoso e dedicou o resto da sua vida a esta teoria e acabou escrevendo um livro, A Numuloesfera. Espectacular, Sr. Kirkpatrick!
A capa foi desenhada pelo próprio, ostentando um orgulho Poseídon em cima de cavalos, com um numulito criador de universos na ponta do tridente.
Tristemente, e apesar da espectacularidade desta teoria, o Sr. Kirkpatrick estava errado. Teria sido da poncha? Teria sido do carnaval? Nunca saberemos, o que sabemos é que grande parte das rochas não foram formadas pelos Numulitos, mas as esponjas eram realmente coralinas, e que coralinas que elas eram. Mas tudo isso foi esquecido, porque depois de rotulado como tolo, é muito difícil voltar a ser levado a sério. Boa, Sr. Kirkpatrick.
Na década de 20, a trabalhar para Museu de História Natural Britânico, identificou que um tipo de esponja, a Merlia, era de facto uma esponja coralina, diferente das outras por apresentar um esqueleto interno composto por espículas siliciosas. E isto está certo. Espectacular Sr. Kirkpatrick!
Na altura que fez a descoberta, estava na bela Ilha da Madeira e depois de festejar a beber poncha e a dançar o carnaval, o Sr. Kirkpatrick começou a dizer mal do continente e subiu à montanha, qual misto de João Jardim e Zarastruta. Na montanha e após ter estudado quilos de rochas basálticas (as que vêm do vulcão) concluiu que as estruturas circulares que a constituíam eram, na realidade, pequenos seres unicelulares fósseis, conhecidos na altura, os Numulitos. Entusiasmado, desceu a montanha, bebeu mais poncha, dançou mais ao carnaval (quase de certeza) e foi por aí fora, encontrando numulitos em tudo o que era rocha. E inferiu que todas as rochas, e por conseguinte, a própria Terra tinha sido formada por aquele ser unicelular. Espectacular, Sr. Kirkpatrick!
Outro dia, provavelmente de passeio, o Sr. Kirkpatrick encontrou um meteorito e depois de cuidada análise, lá estavam eles, os marotos dos numulitos! E concluí, como já devem ter adivinhado, que não só a Terra tinha sido criada por seres unicelulares, como todo o universo tinha sido criado por eles! O Sr. Kirkpatrick viu que tinha ali encontrado algo que o tornaria famoso e dedicou o resto da sua vida a esta teoria e acabou escrevendo um livro, A Numuloesfera. Espectacular, Sr. Kirkpatrick!
A capa foi desenhada pelo próprio, ostentando um orgulho Poseídon em cima de cavalos, com um numulito criador de universos na ponta do tridente.
Tristemente, e apesar da espectacularidade desta teoria, o Sr. Kirkpatrick estava errado. Teria sido da poncha? Teria sido do carnaval? Nunca saberemos, o que sabemos é que grande parte das rochas não foram formadas pelos Numulitos, mas as esponjas eram realmente coralinas, e que coralinas que elas eram. Mas tudo isso foi esquecido, porque depois de rotulado como tolo, é muito difícil voltar a ser levado a sério. Boa, Sr. Kirkpatrick.
sexta-feira, julho 16, 2010
Reviver o passado como se fosse o futuro relativamente ao passado!
Terça-feira, Abril 11, 2006
O tubo de raios catódicos, que distorce e dobra a realidade
Recentemente descobri que a televisão pode ter efeitos condicionantes à mente das crianças. A passividade associada a ver televisão tem efeitos atrofiantes sobre imaginação infantil, resultando em adultos pouco imaginativos e se não há imaginação não há avanço...
Algumas escolas Americanas, como americanas que são, instituíram regras de frequência na escola. Para uma criança poder frequentar a escola é obrigatório que não veja televisão. E acho muito bem, recentemente em Portugal dois cachopos foram apanhados na casa de banho com as calças pelo joelho. O Professor que os apanhou perguntou o que qualquer outra pessoa perguntaria “Mas o que se passa aqui!? hummm” ao que as crianças responderam "Tamos a brincar aos morangos com açúcar."
Crianças em idade primária têm comportamentos que se baseiam no comportamento adulto, fabulado por programas televisivos
Lidemos intelectualmente com o problema:
Afinal as memorias que guardo carinhosamente dos desenhos animados da minha infância, serão um dia as minhas chagas de adulto.
O tubo de raios catódicos, que distorce e dobra a realidade
Recentemente descobri que a televisão pode ter efeitos condicionantes à mente das crianças. A passividade associada a ver televisão tem efeitos atrofiantes sobre imaginação infantil, resultando em adultos pouco imaginativos e se não há imaginação não há avanço...
Algumas escolas Americanas, como americanas que são, instituíram regras de frequência na escola. Para uma criança poder frequentar a escola é obrigatório que não veja televisão. E acho muito bem, recentemente em Portugal dois cachopos foram apanhados na casa de banho com as calças pelo joelho. O Professor que os apanhou perguntou o que qualquer outra pessoa perguntaria “Mas o que se passa aqui!? hummm” ao que as crianças responderam "Tamos a brincar aos morangos com açúcar."
Crianças em idade primária têm comportamentos que se baseiam no comportamento adulto, fabulado por programas televisivos
Lidemos intelectualmente com o problema:
Afinal as memorias que guardo carinhosamente dos desenhos animados da minha infância, serão um dia as minhas chagas de adulto.
quarta-feira, julho 14, 2010
Dia do futuro
Bem, durante a semana passada circulou uma mentira venenosa e completamente descabida que afirmava ser o dia 5 de Julho de 2010, o dia em que o Marty McFly e o Doutor Emmett Brown chegaram ao futuro, para salvar os futuros filhos dos futuros problemas. Nada mais falso!
Este grosseiro Photoshop, esconde o verdadeiro dia em que Marty McFly chega ao futuro: 21 de Outubro de 2015.
Quando é que as pessoas aprendem, que certas coisas não são para brincar e que ninguém, ninguém!, sabe mais sobre o Regresso ao Futuro parte I, II e III do que eu? Deixem-se de brincadeiras e vejam lá se vão mas é trabalhar.
Este grosseiro Photoshop, esconde o verdadeiro dia em que Marty McFly chega ao futuro: 21 de Outubro de 2015.
Quando é que as pessoas aprendem, que certas coisas não são para brincar e que ninguém, ninguém!, sabe mais sobre o Regresso ao Futuro parte I, II e III do que eu? Deixem-se de brincadeiras e vejam lá se vão mas é trabalhar.
terça-feira, julho 06, 2010
Não me esqueci de vós
Apenas estou a preparar uma cena, mais espectacular que as espectaculares explosões do espectacular ano passado. "Mas isso não é possível, A!!", dizeis vós e eu digo que realmente também não me pareceu que fosse, mas depois de muito procrastinar lá tive uma ideia que de tão espectacular é bem capaz de acabar com o blogue e talvez o mundo. Aqui fica um cheirinho para não se irem embora já:
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