Ouviram? Era o som da minha fé na racionalidade feminina a desaparecer por completo. Não ouviram? Deve ser por a minha fé já ser bastante pequena.
Então este fim de semana tive o casamento. Como temia sinto que não o aproveitei ao máximo! Há qualquer coisa na hora de abordar as moças que me falha. Simples, era no antigamente.
No tempo dos meus pais as mulheres podiam ser abordadas a qualquer altura, bastava o homem aproximar-se e perguntar "A menina é comprometida?" e se fosse ia-se embora, se não, perguntava o nome e de onde era. Sem riscos de levar um chapadão, ou o namorado aparecer e nos dar ele um chapadão. Nessa altura toda a gente sabia para o que ia, não havia esta coisa de amizade entre sexos diferentes (há ideia mais idiota?). - Estás disponível, sim? Então diz-me o teu nome. Bons tempos!
No tempo dos meus avós eram ainda mais abertas, as relações. A minha avó chegava a ter uma fila de namorados à porta. O meu avô chegava e se tivesse lá o outro namorado tinha que esperar que este se fosse embora, para depois poder namorar ele... O meu avô a certa altura aborreceu-se e quis exclusividade, e cá estou eu!
Sociedade moderna e aberta? Tenho quase a certeza que isso foi há 80 anos atrás!
O meu outro avó namorava com a irmã da minha avó. É! Mas a minha avó metia-lhe bilhetes no bolso e ele acabou por casar com ela, e ca estou eu! Mulher expedita. Já não há nada assim.
E agora no meu tempo, a abordagem é embebedá-las. E não é que não havia uma que tivesse bebido mais que a conta no casamento!? É preciso ter sorte!
64 comentários:
- pai, como é que eu nasci?
- foi como todas as crianças da tua idade. o pai e a mãe embebedaram-se e fizeram sexo.
Faz como eu: mete-lhes uma coisa nas bebidas.
E por coisa refiro-me mesmo à coisa.
O último chapadão que recebi foi duma loira que achou que o meu pénis não fazia lá muito bem de rodela de limão no rebordo do copo...
oh... isso nunca resulta, só as torna mais furiosas.
Depende.
O teu não canta?
não... só dança.
O meu faz headbanging.
Olha que lindo, estas duas aves raras a discutirem as capacidades artísticas das suas badaleiras!
Pwfh, a tua faz o quê?
Doma leões à chicotada?
God! Porque é que fui ler os comentários?????!
Comigo não terias muita sorte. Qd me embebedava tinha a "triste" mania de esmurrar qq representante do sexo oposto que me viesse com histórias da treta (aka, engatar). Num em especial, coitado.
Não vos entendo. De um lado são as moças a queixar-se que não há gajos de jeito. Do outro, os gajos que não conseguessem endireitar uma gaija de jeito. Andam um bocado desencontrados não????
(eu vou fingir que q não li os comentários, para não ir a correr trancar a minha irmã mais nova, solteira, dentro de casa... :-p)
Os gajos de jeito estão todos aqui.
Todos os três.
E se acham que três é pouco, podem contar-me mais do que uma vez.
Eu deixo.
E estes comentários são extraordinariamente didácticos.
Vocês só aprendiam mais se se sentassem na alcatifa à nossa frente quando estamos os três nos nossos encontros semanais, ao sábado, quando estamos apenas de robe, meias e pez na cabeça, sentados em frente à lareira, a fumar cachimbo, de perna cruzada, com Dostoiévski em riste e com um bule de chá ainda fumegante na mesinha imediatamente ao lado do canapé.
Os temas desta semana são:
a) o existencialismo enquanto justificação onírica para a desbastação abstracta do ser;
b) tetas.
Isso deixa em aberto o tema que eu proponho:
ab)o existencialismo enquanto justificação onírica para a desbastação abstracta das tetas
E eu podia dar a reunião por concluida: no fim, tudo se resume às tetas...
:-p
não se pode ir almoçar que a bandalheira instala-se logo.
espera.. alguém falou em tetas? podem prosseguir.
Não podem.Eu apareci e encerrei a reunião. Vens tarde, A.
que idade é que tem a tua irmã, mesmo? é que eu sou solteiro e bom rapaz, moro num apartamento... como é que era mesmo o resto da letra?
esses temas já estão bastante batidos, que tal:
ba)o onirismo enquanto justificação desbastencionalista para a existência abstracta das tetas
por uma conversa assim até levava o meu melhor cachimbo.
oh... :( eu perco sempre o melhor.
Ou então detalhar o argumento para a nossa próxima longa-metragem: Feist Club.
Óhhhhhhh pistótira!
Bá lá a pespegar aí com o link do meu tasco aí na lateral, ó faxabôri!
é para já, é para já :p
feist club soa-me épico, se calhar um pouco épico de mais...
O que quer dizer que ainda tinhas alguma... impressionante :P
Nunca te disseram que as mulheres não são para ser entendidas? ;)
De louvar a frontalidade do teu pai. A história da cegonha nunca me pareceu muito convincente...
Beijos
Não havia nem uma que estivesse descalça na pista de dança ou a falar alegremente com um reposteiro?!? Mas que raio de casamentos são esses meu? Nos casamentos da minha família, a noite acaba sempre com o pessoal semi nu abraçado uns aos outros, acendendo traques. Não são todos assim?
não... não são, cblues, e agora que sei que os há assim não consigo deixar de me sentir um pouco triste por nunca ter ido a um.
sim seline, as mulheres não são para ser compreendidas, mas não é que isso seja uma coisa boa, ou tipo um super poder, é apenas palermice.
Uma vez fumei tanto charuto num casamento que acordei no dia seguinte com vontade de vomitar só se saborear a minha própria boca.
E andei dois dias a lavar os dentes e a recorrer a elixires para limpar completamente o sarro a charuto.
Isto foi no mesmo casamento em que o André, depois de ter afiançado a pés juntos que não estava bêbado, deixou cair o copo de champagne para o chão e depois começou a bater palmas e a congratular-se.
E no mesmo casamento onde o André bebeu um copo de vodka de pé alto de penalty e depois disse "É a tua vez".
Mas a minha vez nunca chegou.
E no mesmo casamento onde o pessoal, sentado em roda a fumar uma charutada, disse: "Pessoal, onde é que está o André?", isto enquanto constatávamos que o André se tinha mesclado na mesa das solteironas.
E as solteironas desejaram ser casadas naquela altura.
E no mesmo casamento onde o André foi de fato preto e gravata laranja.
Parecia uma mescla entre um mafioso e um Trinaranjus.
E no mesmo casamento onde, no fim do casamento, o pai do André, um ex-alcoólico, disse ao filho, actual alcoólico: "Filho, tens de ter mais cuidado com a bebida. Tens de ter o cuidado que eu não tive".
E o André disse que sim.
E depois riu-se durante dois minutos sem respirar uma única vez.
Esse André é do rock!
É a personagem mais sui generis que conheço.
Sui generis ou outra cena dessas em latim.
Porque ele merece.
é como ouvir a história da minha vida na terceira pessoa.
Ahahaahah!
Já não ter ido com uma gravada amarela não foi mau.
Nunca se sabe quando o Calimero pode aparecer.
Amarelo? Nunca.
Estamos a falar do André.
O laranja é a cor de eleição das pessoas que argumentam com Deus e que ganham a discussão com o Omnisapiente.
E depois o Omnisapiente tem de cumprir um castigo qualquer por ter perdido a discussão.
Tipo, colar o seu Omnipresente rabo à vitrina de um restaurante ou assim.
Bolas,
Esse André não me é estranho...
Um loiro de cabelo meio comprido e de ar alucinado não passa despercebido...
é o kurt cobain do cartaxo?
Do Cartaxo?
Não.
Do Mundo.
Eu já cheguei tarde para contar históras de casamentos, não cheguei?
- E para histórias de tetas?
Só chegas tarde se quiseres, pá.
Não é uma coisinha como O Tempo que te vai desmotivar, pois não?
Não. O Tempo apenas desmotiva as tetas.
E O Tempo sempre foi meio maluco.
O Tempo pergunta coisas a Ele mesmo.
E Ele responde-se.
Não era o Tempo que perguntava ao Tempo quanto Tempo o Tempo tem?
Ou seria a Teta que perguntava à Teta quanta Teta a Teta tem?
Olha, já não sei.
Uma vez convidei uma Teta para dançar e ela disse-me "Não: já tenho par".
opá, isto já é muitas tetas... espera, eu disse isto? não há tal coisa.
Devias voltar a ver o "Total Recall".
verdade... aquilo ja eram tetas a mais.
ps: nao sei porque mas o meu teclado nao esta a colocar os acentos, quando eu lhe peço... vou ter de me deixar de delicadezas e obriga-lo a isso.
à quantidade de comentários que aqui vai, não tarda nada ultrapassamos o delírio televisivo da vani, mesmo ali, a 2 posts de distância.
olha, já tenho acentos outra vez.
-linux, porque é que brincas tanto comigo?
Por falar nela, onde é que ela anda?
Começo a achar que a conversa sobre tetas e a Vani são uma e a mesma entidade.
É como o Clark Kent e o Super-Homem.
Nunca estão os dois ao mesmo tempo num mesmo sítio.
Mas badaleiras já é com ela.
Fala-se em pilas e "Oi! Aonde? Aonde?".
Gajas, pá.
Não se pode viver com elas, e não se pode ir às compras sem elas.
Ou algo do género.
AAHAHAHAH o texto está brilhante mas os comentários upa upa, do melhor...o que já me ri para aqui.
Bem, do mesmo me queixo eu, já lá vai o tempo que eles lutavam pela amada ehehehh sem se importarem de serem como o Peugeut, o 307. E quando vinham ter connosco e só batiamos o pé, agora ainda levamos uma arrochada por causa da igualdade. É uma tristeza...e a mim nunca me serviram um copo com a coisa...está mal AHHAHAHAHA...pickle? Falavam de pickles??? :)
Abreijinhos e obrigada pela boa disposição que me provocaram :)
Palermice é favor! Aliás ninguém me convence que tal expressão não foi inventada por um homem para justificar a sua incapacidade de compreensão :P
Pá, podíamos organizar era uma tertúlia em que alguém nos pagava copos para sermos e continuarmos parvos durante algumas horas?
Acho que isto pode ser o nosso futuro.
E eu ali não estava a interrogar, escapou-me foi o dedo.
oh, eu pensei que estavas à procura da minha autorização, que claramente ias ter. sendo assim vou só procurar alguém que queira ser nosso empresário.
Isso é que era. Posso levar os meus calções do Barça?
só se eu poder ir nu!
C'a nojo!
sim também acho de muito mau gosto os calções do barça.
Ahahahahahahahahahahah!
- Vá, quem é que se chega à frente? Esta merece uma de litro.
... Vá uma média.
...Uma mini?
...Uma mini do LIDL?
Alguém...?
falam muito, mas depois meter conversa com uma rapariga é um enigma. E ainda dizem que o problema é das raparigas! Têm muita piada voceses...
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