Continuando a temática culta e educativa do post do meu caro... caríssimo colega, Josué Margalhães, vou falar, mais uma vez, desse grande mistério, que é a latrina pública.
Dentro das coisas, cuja explicação ainda não foi descoberta pela ciência moderna, encontra-se, em lugar de destaque, a casa de banho publica e todos os equipamentos que a constituem.
Este primo menor do triângulo das bermudas, encerra em si algumas das anomalias mais estranhas do mundo da higiene, não pelas poças de urina, ou papel espalhado pelo chão, mas sim pelo contacto com algumas peças, que o nosso inconsciente julga limpas, mas que raramente o estão.
Vamos tentar seguir aqui uma linha de pensamento. Nós, como viris homens masturbatórios, por vezes sentimos vontade de ir a casa de banho. Quando a necessidade assim dita, usamos o urinol, no entanto, findo o serviço, instintivamente carregamos no autoclismo... não poderíamos fazer pior asneira!
Pensem comigo: Onde é que acabamos de estar com a mão, imediatamente antes de carregar no autoclismo?..... pois é, aí mesmo! E como nós, dezenas de pessoas antes de nós, seguraram no “negócio”, fizeram o seu serviço e depois descarregaram o autoclismo. Esse autoclismo, bastião da higiene moderna, é provavelmente um dos sítios mais sujos, em todo o cosmos!
Porque é que essa maquinaria do demónio existe? Não vos sei responder...
Isto é apenas um exemplo, mais se poderiam arranjar, quando pensamos bem no assunto.
As torneiras! Será que ao fechá-las depois de as termos aberto, com a mão ainda imunda, de descarregar o “autoclismo dos mil pénis”, não voltamos a sujar as mãos acabadas de levar com o sabão? Infelizmente, sem acesso a dados estatísticos, que possa considerar fiáveis, sirvo-me apenas da razão para afirmar que SIM, a mão volta a ficar suja, de nada vale lavá-la!
Mas, nem tudo está podre no reino da higiene. Avanços têm sido feitos, sistemas automáticos de detecção de movimentos e novos designs de urinóis, permitem que não seja tão estranho usar a casa de banho. O último principalmente, dependendo do design, pode tornar a nossa experiência bastante mais agradável. Estou a referir-me, é claro, aos novos urinóis em pedra, que lembram a parede de um edifício, ou um muro. Estes tornam toda a experiência excretória, bastante mais agradável, levando-nos a imaginar-nos numa qualquer rua, ao ar livre, a ouvir os passarinhos e as velhas as gritar “Badalhoco!!” ...maravilhoso.
Está aí alguém?...
Há 14 anos
4 comentários:
Acho que te esqueceste de algumas coisas em relação às casas de banho, algumas até já referidas por ti(e bem):
-As sanitas que nao sao feitas de forma a que as pilas nao toquem na parte de dentro. (outra vez a palavra pila)
-A falta de isolação sonora. Ouve-se o pessoal a peidar-se todo e a borrar-se. Isso pode ser constrangedor.
Já quanto à higiene a não teres de tocar em nada, é fantastico. Anda-se a evoluir mto! Já estive em urinois que se autodescarregam, torneiras que abrem e fecham automaticamente e sanitas com assentos que se limpam automaticamente. Bem vindo ao futuro! :D
esquisitos do caralho ... vao cagar e mijar pro meio do bosque que ai sempre deve ser mais higiénico. pode ser que limpem o cu a uma planta venenosa ...
A música de ambiente (que ainda não está na moda em Portugal, este lindo país) bem podiam ser esses tais insultos das velhotas ou o som de carros a passar. Imagino também o som de um grupo de estudantes a "cantar" ou de um bebedo a refilar.
Boas mijadelas!
sim, esses temas, e outros, fazem todos parte da obra, que intitulei, "o senhor da latrina". é uma triologia em 4 temas.
quando chegar cá a música, farei o 5 post da triologia.
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