sábado, maio 13, 2006

Saudações

Por várias vezes me perguntaram, "Tu não vais ao último dia de queima?", respondi, com o meu mau feitio costumeiro "E depois?"... não percebo a admiração.

Numa cidade com tantas discotecas e bares, acho incrível a quantidade de gente que vem até ao parque apenas pelas tendas, deve ser pela imagem da cidade, pelo pó e pela inexistencia de consumo... apenas bilhete de entrada.

Fui ao parque pelos concertos, ficando até mais tarde pela companhia. Na terça fui pelo estado alcoolizado do cortejo e também pela companhia, que me deixou a dormir à beira rio (o que até é bastante mais agradável e seguro do que se poderia pensar) enquanto foram beber cerveja e divertirem-se. Tendo em conta que lhes pedi o dinheiro da entrada, compreendo perfeitamente que o tenham feito.

Ficam aqui os meus agradecimentos, por uma semana com os seus momentos:
Agradeço a quem se lembrou de mim, a quem me fez companhia durante todo o cortejo e que não se chateou por andarmos sem rumo, com uma flor na cabeça, a quem me fez a flor com balões (se estão a pensar que foi um palhaço, não estão muito longe da verdade :p), a quem me viu e cumprimentou no cortejo mas não me lixou a cabeça, às empregadas da limpeza do Departamento por ainda não terem dito a ninguém que me viram com uma flor na cabeça, a quem achou piada à voz de Ucraniani, a quem me pagou a entrada e não queria o dinheiro de volta, a quem me confiou o volante, a quem me pediu satisfações por não ter ido buscar nada ao carro dela, a quem me reconheceu no parque como o efémero 'A', me disse que gostava do que desenho e escrevo e a quem não mostrei realmente o quanto eu agradecia por me ter dito isso, agradeço ao 'professor que nunca bebeu café', por ter marcado uma entrega de trabalho para o meio da semana, agradeço ao programa que usei para fazer o trabalho, por ter parado sem guardar nada do que tinha feito e assim libertado a minha consciência para ir jantar com os amigos e os amigos deles, agradeço a quem largou a mascara quando estava bêbado e agradeço a quem nunca a tirou, agradeço a quem faltou ao último dia de queima para jogar Trivial Pursuit no Schmoo, agradeço aos Mão Morta pela dança do ALC e as suas máscaras de inicio de concerto e a toda a gente que me aturou.

15 comentários:

A disse...

sinto-me triste e patético por ter escrito isto... que se lixe :D

Anónimo disse...

oh k cena....há gajos k n escrevem nd d jeito e axam-se os maiores... tu escreves realmnt good stuff e axas k és uma merda...wake up!!!bjinhuss da malukitah k t reconheceu ;)

Anónimo disse...

E eu venho aqui dizer que sou heterossexual apesar de ter feito uma flor de baloes para o A usar na cabeça. Era o cortejo, eu estava bebado com as 2 cervejas que bebi e o meio copo de whiskey. Nao posso ser responsabilizado pelos meus actos!

A disse...

é a minha maior virtude, não lhe chames uma "cena" :p

e tu não enganas ninguém josué... os teus olhos brilhavam quando tavas a fazer aquela flor :P

Anónimo disse...

Tou a ver que a a troca de olhares gulosos nao enganou ninguém... LOL

Anónimo disse...

Cambada de pastores de ovelhas!!

o karamelo disse...

A, a questão de achares estranho certas coisas relativas à queima, e depois outros te perguntarem com grande estranheza, qual a razão do teu comportamento errático, deriva do seguinte facto:

1 - Tu pensas no que fazes.
2 - Quem vai compulsivamente ao parque não sabe porque o faz, porque não pensa no que faz.
3 - Ir ao parque é justificação para ter um local onde se pode comportar da forma mais anormal possível, não obedecendo a qualquer lógica, razão ou regra. Quem o faz, é porque não pensa no que faz. *

Quem não pensa no que faz estranha que haja pessoas que pensam no que fazem, porque não pensam na possibilidade de alguém pensar no que faz (porque isso envolveria pensar - em alguém que pensa no que faz).
Quem pensa no que faz estranha aqueles que não pensam no que faz (porque logicamente, todos deviam pensar no que fazem, menos aqueles que não pensam no que fazem, porque não são lógicos).

"O tintol não val, lava a minha alma, raiiis parta, oooo tintol"

* - refiro-me, naturalmente, não à ida a concertos de música que se goste ou se queira ouvir, mas sim à procissão compulsiva a tendas.

Anónimo disse...

D, se nos querias chamar pastor de vacas (cowboys), mais valia teres usado o termo português... Campino! LOL

Anónimo disse...

Nops, era mesmo pastores de ovelhas....tb há pastores de cabras e de porcos e outras coisas....era mesmo pastores de ovelhas!! :D

Anónimo disse...

Sinceramente, acho que nos querias mesmo era chamar paneleiros! LOL :P

A disse...

como diria o-karamelo, o 'd' não pensa o que diz e estranha aqueles que pensam no que ele diz, não sendo efectivamente o que ele pensa, não o dizendo e... e... e já me perdi. desiludi-te mais uma vez ó guru :(

Anónimo disse...

Qual guru? LOL

Anónimo disse...

josue e A, epá assumam de uma vez essa vossa relacao homossexual a tres com o zemog ...

A, tens de ir aos treinos de levantamento de copos, nao podes ter blackouts a meio da prova ... esses lapsos de memoria induzidos pelo alcool depois podem te fazer acordar em sitios estranhos e com dores.

A disse...

eu tenho um guru... e depois, há algum problema com isso? vais gozar comigo? chamar-me nomes?... besta

(como podem ver pelo texto acima, não nutro qualquer tipo de simpatia pelo josué e espero que a mania de implicar que alguma vez incorremos em prácticas homosecssuais acabe de vez... isso e que parem de partilhar as nossas fotos na internet)

A disse...

quanto à bebida tenho uma coisa a dizer: não me lembro de nada logo é como se nada tivesse acontecido e não vou pensar mais nisso :p