Primeiro têm que ver este vídeo retirado de um programa Indiano, por sinal bem divertido, em que uma mulher (ou homem de vestido e cabeleira, não há certezas), tem como objectivo desmasculinizar os concorrentes, tratando-os mal e de forma arrogante. No entanto esta/e ao ver as suas tentativas goradas recorre a algo que não fazia parte do guião do programa. Vamos apreciar, porque há coisas que não se consegue passar para palavras:
Fig.1 - HOW CAN SHE SLAP!?
Concluindo, o concorrente de 19 anos (um puto) levou com um estalo com o qual não contava e como já dizia o Newton, por cada acção há uma reacção oposta e de igual intensidade.
Agora, se forem uma feminista vão achar que o rapaz não tinha qualquer justificação para o que fez. Uma rapariga tem o direito de bater num rapaz, mantendo uma legitima expectativa de que este não vai responder de forma violenta. Também não concordarão com a reacção da equipa técnica quando foram espancar o rapaz, porque uma mulher não precisa da protecção de homens. Uma feminista também poderá achar que a rapariga está vestida de uma forma que diminuí as mulheres, fruto de séculos de uma sociedade patriarcal opressora.
Se for machista concordará com a afirmação anterior mas achará apenas que ela se veste como uma prostituta. E se por um lado concorda com a justiça sumária feita pelo concorrente, por outro também achará que foi totalmente desnecessário que o rapaz tivesse chorado e soluçado de forma patética, enquanto levava com murros e pontapés da equipa do programa. A porrada é sempre bem vinda, principalmente quando usada para impressionar uma rapariga.
Se não partilhar de nenhuma destas visões e apenas achar que Portugal está ainda muito atrás no que diz respeito a programas de televisão, se calhar devíamos ir beber umas cervejas um destes dias. Caso seja rapariga e em idade legal, acho que devíamos passar imediatamente à geração de descendência.
E pronto... a violência não é bonita, e gera também ela apenas mais violência, mas no fundo no fundo somos todos apenas animais. Fixe!!
11 comentários:
também acho que se trocarmos homem por mulher no discurso feminista este passa a ser machista e vice versa :p
Por acaso é fodido. Uns amigos e amigas que moram em Londres uma vez tiveram uma conversa parecida. Diziam que tinham mais medo das gajas inglesas do que dos gajos, porque elas assentam-te 3 ou 4 selos enquanto te decides se vais bater ou não numa mulher, e fazem-no! Honestamente, não sei se o gajo do programa fez alguma coisa para merecer a chapada, mas o facto de não poderes reagir com agressão mesmo que ela tenha culpa, é uma desvantagem.
Caro "a":
desta vez, tenho que te tirar o chapéu. Afinal, sempre me consideras importante!lolo Fazeres um post inteiramente dedicado a um tema abordado por mim, mesmo dizendo que odeias esse tipo de discussões, é digno de uma salva de palmas. Depois, acho que escolheste muito bem o exemplo: um programa no qual se bate e em que se chama nomes e em que o objectivo é, sem dúvida alguma, o confronto...é impagável. Claro está que este é o melhor exemplo, sem dúvida alguma, do que pode acontecer quando não tens os teus amigos por perto para te defenderem e quando o bom senso degenera em estupidez (ambas as partes). Neste caso, o melhor a fazer é ignorarmos, pois para bem do feminismo e do machismo rir é o mesmo o melhor remédio.
serenna
eu não disse que odiava :)
podem ler mais sobre isto na Encyclopædia Dramatica uma fonte idónea de informação.
LOL Se o que lá estava escrito é verdade, o gajo bem que mereceu o enxerto de porrada :D
A gaja devia era ter levado uma de tal forma que ficasse logo estendida no chão a dormir
eu concordo com o 'd'! e acho que os outros gajos apenas deram pancada, não por possuírem um sentido de justiça superior, mas apenas por divertimento e para dar um aumento ao ego.
Concordo convosco "d" e "A", MAS... se o que está Encyclopædia Dramatica for verdade e levar a chapada fazia parte do concurso, o gajo foi atrasado mental.
percebeste mal, não fazia parte do programa. por isso é que ele pergunta "how can she slap?" repetidas vezes.
ele vai processar o programa eheheheh
para além de que independentemente disso, o lugar da mulher é na cozinha. quem é que a manda aventurar-se no mundo da televisão?
O ataque foi totalmente não provocado, e ela não fez a saudação antes. Onde está a honra? "How can she slap??" indeed.
Acho que o senhor é um apologista da igualdade entre sexos, tratou-a de forma igual. Isso é admirável, e o melhor rumo a tomar pela nossa sociedade.
Infelizmente, julgo que o programa seria mais interessante se o jovem tivesse formação em kung-fu. Imaginem se fosse o Bruce Lee no seu lugar: defender-se-ia do ataque não-provocado da jovem, capturando o seu braço em pleno vôo antes do golpe o atingir, para em seguida ser atacado pelos 30 tipos que o acossaram, despachando-os com movimentos e sons felinos; por fim, apenas restaria ele de pé, a jovem a seus pés, olhando para ele com os olhos em lágrimas de arrependimento. WATAAAAHH!!!!
... da forma como isto se passou, parece mais um novo êxito da ouvirmos a Teresa Guilherme, onde recebemos mensagens subliminares de girl-power (ou Guilherme-Power).
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