sexta-feira, julho 31, 2009

a mais bela e mais triste paisagem do mundo

terça-feira, julho 28, 2009

Até Segunda

Pessoal, estou de "férias" num sítio exótico e quente, chama-se inferno. Até segunda feira... espero.

terça-feira, julho 21, 2009

Alguém se lembra disto, ou sou só mesmo eu?

dizem que a tua música é so barulho
que o teu cabelo só visto
que a tua voz é muito alta
e as notas muito baixas
e enfias as mãos pelos pés
e só queres é crescer
porque então podes ser quem tu és
e ter o que quiseres

pois pois...
pode ser mais caro mandar-te para a universidade
do que para marte
mas se não tiveres um curso, um doutoramento,
um mestrado ou qualquer coisa assim
vais passar a vida a vender bicas, ou a viver com os teus pais até aos 40

e quando te perguntas se vale a pena acordar de manhã
alguém, absolutamente, completamente olha para ti
ou então a professora de inglês escolhe outra vitima para torturar

e então pensas que talvez, talvez tudo vá correr bem...

segunda-feira, julho 20, 2009

Good Luck, Mr. Gorsky!



Então faz hoje 40 anos que o homem colocou pela primeira vez o pé na Lua, faz também hoje 40 anos que isto existe. Pois é acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo.

Eu gosto de pessoas, mas coisas como estas fazem-me pensar duas vezes se o meu gostar estará a ser bem aplicado. Será que o homem foi à lua, será que não? Será que devo defender uma ou outra teoria? A resposta é que se lixe.

Se alguém vier e me disser que a a ida à lua deve ter sido altamente, eu digo "fixe!" Se por outro lado aparecer alguém que disse que a ida à lua foi tudo um embuste, eu digo para ir falar com o primeiro gajo e pensarei "fixe!".

Teorias da conspiração, para mim, só se for para descobrir quem é que me anda a meter laxante no café. De resto, não obrigado.

quinta-feira, julho 16, 2009

Creepy Quinta

Na cave de minha casa tenho uma boneca com quem faço tudo.
S
em pudor ou vergonha ela sussurra-me promessas doidas ao ouvido e eu sorrio. Não tem dores de cabeça, ou pedidos de compras. Não chora, não tem ciúmes.
À noite quando chega o raiar do dia, raras são as vezes que não estamos acordados. Ela ama-me.


...bem, e isto tudo para te explicar porque é que já não preciso de ti e porque devemos acabar.

terça-feira, julho 14, 2009

Este blogue está com ritmo

A programação segue dentro de momentos... mais dia, menos dia.

sexta-feira, julho 10, 2009

Só para que não me esqueça...

A minha mãe no outro dia ensinou-me esta:

Vamos mostrar às putas quem são os paneleiros!

Como quem, vamos mostrar a esta gente do que somos feitos. A minha mãe faz anos hoje, abençoada! Ainda que algumas coisas me continuem atravessadas.

quinta-feira, julho 09, 2009

Creepy Quinta

Nós éramos heróis, heróis de acção! Porque ser herói implicava agir, e nós agimos. Os nossos actos mudaram a face política...


...agora animamos festas de aniversário e baptizados.

O sarcasmo é uma forma de humor em que há uma pessoa que não se fica a rir.

quarta-feira, julho 08, 2009

NOP #34 - Ninguém encontra tempo perdido.

terça-feira, julho 07, 2009

H1N1

Primeiras imagens da nova estirpe do vírus da gripe A, cientistas estão pasmados com as mutações sofridas pelo vírus e por aquilo que apelidaram de um sentimento de "safadeza" que esta nova estirpe apresenta.

Deus? Na boa...

Tem havido muita discussão (não neste blogue) entre ateus e maioritáriamente católicos, sobre se Deus existe ou não. E acho que sou capaz de ter o argumento capaz de resolver para sempre este tipo de discussões cheias de argumentos idiotas, ainda que engraçados, de parte a parte. Aqui vai:

Por que não?


Vamos lá ver. Se eu fosse um entidade omnipotente, que tivesse criado a vida e um mundo onde esta pudesse prosperar, eu tenho quase a certeza que gostava que me dessem mérito por o ter feito, ou que pelo menos admitissem que existo e ficava um bocado lixado se não o fizessem. Então porque não evitar esse tipo de situação desagradável e admitirmos logo que Deus existe?

Tudo bem que pode ir contra os vossos princípios e blá blá blá, mas a existir Ele pode dar cabo da nossa vida no além! Para além de que já fazemos tantas coisas apenas por que temos medo de as fazer de outro jeito. Eu não gosto de dar dinheiro a outras pessoas, especialmente para pagar as compras, preferia muito mais sair a correr sem pagar nada. Agora, se me arriscar a sair a correr há uma probabilidade de ir parar à cadeia ou não, tal como no caso de Deus existir ou não. Para quê arriscar?

Mais vale admitir que Deus existe e se for verdade, fixe! Se não morremos, pronto, assunto encerrado. Agora vá, admitam que Deus existe, prossigam com a vossa vida e parem de me mandar emails, por favor!

segunda-feira, julho 06, 2009

Tu dizes locus amoenus eu digo locus horrendus

De todas as justificações para a existência de Deus, uma das que mais gosto é a do "Desenho Inteligente". Basicamente justifica a existência de Deus baseado apenas e exclusivamente no pressuposto de que se o universo é incrivelmente complicado e que a vida na terra é tão complexa numa malha de talhe quase perfeito, que isso poderia apenas ser explicado como consequência de um acto inteligente de criação, que não poderia ter acontecido fruto de tentativa e erro como sugere a teoria da evolução das espécies. Isto é, baseia a existência de Deus em absolutamente nada.

Estou aqui sentado nesta cadeira desde as 9h, já fiz várias coisas complexas de forma mais ou menos mecânica e algumas para as quais tive de arranjar solução, vou chamar a essa actividade de trabalho. Como consequência estou aborrecido de morte! E eu pergunto-vos porque é que trabalhar não é divertido? Por que é que, mais vezes que não, o que nos faz bem é uma seca?*

Eu adoro estar deitado ao sol sem fazer nenhum, ou ver televisão, ou andar de bicicleta, mas assim que me pedem para fazer algo que fuja disso eu fico logo aborrecido. Em tempos pensei que fosse um Transtorno Obsessivo Compulsivo, mas n,ão, parece que não sou o único.

Por que é que o ser que desenhou o universo e a vida, não fez do trabalho a coisa mais porreira de se fazer logo a seguir a jogar playstation e beber minis em simultâneo? Por que é que trabalhar não é tão bom como estar na praia? Por que é que eu estou aborrecido? Por que é que eu tenho de fazer isto? Por que Senhor!?

Porra, odeio segundas-feiras...

quinta-feira, julho 02, 2009

Eu sei que já vem tarde, mas mais vale tarde do que...

... nunca é uma palavra que não existe no dicionário do Brain, sendo que até existe, mas existe apenas ao abrigo da seguinte definição:

nunca
adv.
1. Palavra que não existe no dicionário do Brain.

Isto porque o Brain é... enfim: deixem-me falar-vos um muito do que é o Brain, porque falar um pouco dele seria dele fazer pouco.

O Brain é tão pioneiro que não inventou a roda: inventou o acto de inventar a roda.

O Brain nunca está atrás numa corrida. Está é, quanto muito, prestes a dar-vos uma volta de avanço.

Aos três anos, o Brain construiu o seu primeiro BattleMech para invadir Espanha, mas como a máquina de guerra era feita apenas de cartão e de canas do quintal da sua avó chegou apenas a Mérida antes de ser dominado pela polícia espanhola.

E o Brain era tão ninja na altura pré-Revolução dos Cravos que ele não empurrou Salazar da cadeira: ele era a própria cadeira de lona. Ele simplesmente se desviou para o lado quando o agora antigo estadista se ia a sentar.

E o próprio jogo "Cadillacs and Dinosaurs" foi baseado numas férias de Verão do Brain, quando ele e os seus amigos Jack, Hannah, Mustapha e Mess decidiram viajar de Cadillac até à Damaia antes de esta ser povoada por pretos e brancos com a mania que são pretos.
E o comum mortal pode afiançar que "mas na Damaia não há dinossauros".
Uma vez que eu não dirijo a palavra ao comum mortal, pois uma vez fui jantar com ele e ele veio com aquela conversa do "vamos rachar a conta a meias" e eu não queria pois o gajo comeu sobremesa e eu não e foi logo daquelas de três euros e meio da Carte D'Or e eu acabei a pagar mais um euro e setenta e cinco do que me era exigido, vocês podem passar, por mim, a palavra a ele de que não há dinossauros agora, que naquela altura, e até o Brain lhes limpar o sebo a todos ao pontapé e ao rotativo, aquilo infestava a Damaia que nem seringas num encontro anónimo de ex-agarrados à coca.

E se o Aristóteles é o pai da lógica, o Brain é, sem dúvida, o seu padrinho de baptismo.
Aquele que lhe mete mais uma moedinha para andar no Pato Donald que anda para a frente e para trás no mesmo mecânico sítio.
Que lhe dá dinheiro às secretas para ela comprar "roupa de marca", de acordo com ela, "roupa à puta", de acordo com o pai dela.
Que nas férias grandes a leva lá para a sua casa ao pé da costa e lhe diz "Não quero cá outros abstractivos do raciocínio em casa" apenas para ir tomar um café à rua e regressar para apanhar a lógica aos beijos e aos amassos com o senso comum no sofá da sala.

E o Brain pode não ser o pai da lógica, mas é o feliz e contemplado pai de um anagrama chamado Brian.
Nasceu com dois quilos setecentas e cinquenta e é conhecido por participar em séries de televisão como, por exemplo, "Family Guy".

E o Brain não se limita a preencher a existência com irrefutáveis ensinamentos imortais e perenes verdades absolutas: não.
O Brain exerce o seu direito à omnisapiência com dogmas talhados na própria pedra que Deus, em tempos, utilizou para talhar toda a Torá e uma gravura inacreditavelmente realista de Adão e Eva a jogarem à macaca com o fruto proibido.
Foi, até e inclusive, um bocado dessa pedra que o Brain - e não Deus - deu a Moisés assim como quem dá uma moeda a um cachopo ansioso por ir comprar um rajá, com o aviso de "Toma lá e não gastes tudo em Mandamentos".

E vinquem bem estas minhas palavras na vossa memória.
Vinquem, mas mais do que vincar estes meros vocábulos, vinquem o que eles transmitem, pois a sabedoria aqui contida remete àquele que, um dia, se livrará do preconceito e do julgamento para se dedicar ao Bem Maior, quebrará as barreiras simbolizadas pelas fronteiras, unificará linguagens e culturas e povos e nações e estas encabeçará na marcha pelas ruas e avenidas do novo e único e unificado país com gloriosos cânticos de "Noli manere, manere in memoria" para com tudo o que de nocivo e de humanamente errado nós, raça humana, deixámos para trás.

Isto, claro está, se a mãe dele deixar, que ele ainda só tem quatro anos.

A coisa mais altamente de sempre?



...provavelmente!!

quarta-feira, julho 01, 2009

Orgulho e preconceito e zombies

Há algo nos zombies que considero ser onanisticamente cativante. E acho que iniciativas como esta


são apenas bem-vindas.

Pegar num velho clássico e dar-lhe um travo forte de mortandade viva, é deveras espectacular. Isto, ao mesmo tempo que coloca em causa alguns dos preconceitos da sociedade. E.g: Uma mulher andar com um mosquete numa terra carregada de zombies é uma atitude deveras sensata, mas será digno de uma mulher que se quer respeitável numa Inglaterra vitoriana?

Mas por que ficar por este clássico da literatura? A obra inteira da humanidade está à espera de ser duplicada para emocionantes e contemporâneas aventuras com zombies. É aí que entra o karamelo! Ele não esperou que os livros fosse criados, adiantou-se a isso e criou logo as sinopses, que como toda a gente sabe é o que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa realmente lê, e pronto, ele é tido como uma pessoa inteligente.